14 dezembro 2011

A explicação da crise...


A crise que atinge o nosso país, mas também todo o mundo remonta a 2008. O documentário, que ganhou um Óscar, mostra de uma forma clara, sem margens para grandes dúvidas, os grandes responsáveis pela crise. O fim da Guerra Fria e o início de uma economia liberal desenfreada, conduziu a uma série de políticas que afastaram os Estados da regulamentação da economia. A desregulamentação e os epeculadores acabaram por criar uma série de mecanismos que permitiram aumentar exponencialmente os seus rendimentos.

Importante para todos os alunos, mas sobretudo para os que frequentam a disciplina de Geografia C.

Propostas de leitura para o Natal

Para quem gosta de viajar e deseja conhecer novas geografias, proponho para este Natal a leitura de alguns livros que nos transportam para lugares e realidades muito distantes, sem termos que sair de nossa casa. Numa altura de crise, nada melhor do que viajar sem gastar dinheiro. Para isso, basta dirigires-te à biblioteca e requisitar alguns livros do Gonçalo Cadilhe que a seguir te apresento.








100 anos do primeiro Homem na Antártida


Nesta quarta-feira comemora-se o centenário da primeira expedição ao Polo Sul. Em 14 de dezembro de 1911, o explorador norueguês Roald Amundsen ganhou a corrida até o extremo sul do globo, num duelo dramático com o aventureiro britânico Robert Scott, e tornou-se o primeiro homem a chegar ao Polo Sul.
Amundsen e os quatro membros da sua equipa foram os primeiros a cravar uma bandeira no extremo sul do globo. Um mês depois, o britânico Scott alcançou o local. Foi a vitória do escandinavo pragmático sobre o oficial da marinha inglesa. Ambos sonhavam com conquistas: o norueguês cobiçava o Norte, e o inglês, o Sul. "Não conheço nenhum homem que tenha estado um dia num lugar tão diametralmente oposto ao seu objeto de desejo como eu estava naquele momento", escreveu Amundsen, sobre a sua façanha.
De fato, foram as circunstâncias que o levaram à Antártida. Em plenos preparativos para se dirigir ao Polo Norte, soube que os americanos Robert Peary e Frederick Cook haviam anunciado, cada um por sua vez, terem conquistado o Norte. Eram informações e declarações muito controversas, mas convenceram-no a buscar um outro horizonte.
Em agosto de 1910, dirigiu-se ao sul às escondidas. Só em outubro, Scott leu um telegrama, na Austrália: "Tomo a liberdade de lhe informar que Fram dirige-se à Antártida. Amundsen". O "Fram" era o veleiro da expedição. Os britânicos, que fizeram da conquista do polo uma questão de honra, sentiram-se desafiados. A corrida tinha então começado.
via: TerraBrasil (adaptado)

30 novembro 2011

Década mais quente da história - OMM


Os 13 anos mais quentes no planeta foram registados nos últimos 15 anos, desde 1997, alertou hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM) durante os trabalhos da 17.ª conferência da ONU sobre alterações climáticas em Durban.

A OMM divulgou no segundo dia da COP17 as conclusões sobre os dados recolhidos a nível mundial, considerando ser inequívoca a constatação de um aquecimento global do planeta que põe em risco ilhas, zonas costeiras, populações e colheitas. O relatório indicou que o período 2002-2011 iguala o de 2001-2010 como a década mais quente desde 1850, sendo 2011 é o décimo ano mais quente desde 1850, data em que começaram a ser registadas medições científicas das temperaturas.
A temperatura média da última década (2002-11), «superior em 0,46º centígrados à média a longo prazo», é a mais elevada alguma vez constatada, igualando a década de 2001-2010, de acordo com o relatório da agência da ONU especializada em dados meteorológicos. "A nossa ciência é sólida e prova inequivocamente que o mundo está a aquecer e que esse aquecimento resulta das atividades humanas", disse o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, num comunicado que acompanha o relatório anual sobre tendências climáticas e eventos meteorológicos extremos.
"As concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera atingiram novos máximos e estão rapidamente a aproximar-se de níveis consistentes com um aumento de 2 a 2,4 graus centígrados nas temperaturas médias globais", salientou o relatório. Esta tendência verificou-se, notou a OMM, apesar da presença do fenómeno meteorológico 'La Niña' - na sua forma mais poderosa nos últimos 60 anos - que se desenvolveu no Pacífico na segunda metade de 2010 e se manteve ativo até maio deste ano.
O estudo salientou que este fenómeno climático cíclico, que aparece com intervalos entre três e sete anos, provocou condições climáticas extremas, incluindo seca na Africa Oriental, nas ilhas do Pacífico situadas na zona do Equador e no sul dos Estados Unidos, bem como cheias na África Austral, leste da Austrália e sul da Ásia. Os cientistas afirmaram que embora 'La Niña' e 'El Niño' não resultem das alterações climáticas, o aumento dos níveis dos oceanos, que são resultado do aquecimento global, pode afetar a frequência e intensidade de ambos os fenómenos.
Para os mais de 15 mil delegados à cimeira de Durban - entre membros de governos, organizações não-governamentais, cientistas e ativistas - o planeta reservou uma surpresa. Uma violenta e inesperada tempestade que se abateu sobre Durban e zonas circundantes, num raio de quase 100 quilómetros, causou seis mortos, dezenas de feridos e a destruição de centenas de habitações na véspera da abertura dos trabalhos. O Centro de Conferências de Durban (ICC), onde decorre a COP17, registou alguns danos em resultado das rajadas de vento e da chuva, que provocou inundações em algumas zonas da cidade, embora sem a gravidade necessária para pôr em perigo o evento patrocinado pelas Nações Unidas.

via: DN

El Niño e El Niña


O El Niño corresponde às mudanças na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos no clima. Uma das principais consequências do El Ni-no é a alteração do clima em todo o Pacífico equatorial: as massas de ar quentes e húmidas acompanham a água mais quente, provocando chuvas excecionais na costa oeste da América do Sul e secas na Indonésia e Austrália. Pensa-se que este fenómeno é acompanhado pela deslocação de massas de ar a nível global, provocando alterações do clima em todo o mundo.

26 novembro 2011

A Terra durante a noite - via Nasa


Sequências de fotos em time-lapse tiradas pela pela tripulação da «Expedição 28 e 29» a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) entre Agosto e outubro de 2011.


Lugares fotografos por ordem de aparição:

1. Aurora Borealis sobre os EUA à noite
2. Aurora Borealis e a Costa Leste dos EUA à noite
3. Aurora Australis de Madagáscar até a região Sudoeste da Austrália
4. Aurora Australis a Sul da Austrália
5. Costa Noroeste dos EUA até à região Centro da América do Sul à noite
6. Aurora Australis do Oceano Pacífico Sul para o Oceano Pacífico Norte
7. Meia volta ao mundo
8. Passagem à noite sobre a África Central e o Médio Oriente
9. Passagem à noite sobre o deserto do Saara e o Médio Oriente
10. Passagem sobre o Canadá e o Centro dos EUA à noite
11. Passagem sobre o Sul da Califórnia até Hudson Bay
12. Ilhas no Mar das Filipinas à noite
13. Passagem sobre a Ásia Oriental, o Mar das Filipinas e Guam
14. Avistamento do Médio Oriente à noite
15. Passgem à noite sobre o Mar Mediterrâneo
16. Aurora Borealis e os EUA à noite
17. Aurora Australis ao longo do Oceano Índico
18. Europa de Leste até o Sudeste Asiático à noite



via:geografismos

24 novembro 2011

Índice Desenvolvimento Humano em Portugal

Uma infografia excelente no jornal Público, caracteriza o Índice de Desenvolvimento na Zona Euro.

Basta seguir o link: Índice Desenvolvimento Humano

A primeira constatação é a descida de dois lugares no Ranking Mundial. Actualmente, Portugal encontra-se no 41.º lugar, com um valor de 0,809, que corresponde a um nível de desenvolvimento muito elevado. Importante realçar que em 1980 o valor do nosso IDH correspondia a 0,639, tendo subido substancialmente e consecutivamente ao longo dos últimos 31 anos.

Quando comparamos os dados que permitem chegar ao valor do IDH, destaque para o PIB per capita de Portugal que é dos mais reduzidos da zona Euro. Portugal com um valor de 24,920 USD só tem abaixo de si Malta, Eslováquia e Estónia (19,693 USD).

Ao nível da educação, os dados referem-se ao número médio de anos de escolaridade. Apesar de nos encontrarmos num patamar elevado de desenvolvimento, o número médio de anos de escolaridade é o mais baixo da zona Euro, com 7,7 anos. Apesar de todas as políticas ao nível da educação que tornaram o ensino obrigatório, Portugal encontra-se na cauda da Europa, encontrado-se a Alemanha no topo do ranking, com 12,2 anos.

Uma boa notícia relaciona-se com a utilização de energias renováveis, aspecto em que Portugal se destaca pela positiva. Em Portugal 18,3% da energia utilizada é de origem renovável. Aqui, o nosso país encontra-se em terceiro lugar, só suplantado pela Áustria e Finlândia.


20 novembro 2011

11 novembro 2011

A evolução da população mundial (vídeo)


Nascimento do bebé 7 mil milhões


Afinal, a previsão do nascimento do bebé 7 mil milhões ser na Índia acabou por estar errada. O nascimento verificou-se nas Filipinas, ilha que se situa na Ásia, banhada pelo Oceano Pacífico. O nascimento desta criança estabelece um marco na história da demografia mundial.

08 novembro 2011

Um excelente retrato de Nova York


Este é um excelente retrato de Nova York, realizado, durante um ano, por Andrew Clancy e com música James Vincent McMorrow.

Via: Highsnobiety

01 novembro 2011

O sol da meia -noite na Islândia


Joe Capra, o realizador deste pequeno filme, viajou durante 17 dias pela Islândia. Durante este período, Capra editou mais 38,000 imagens, que se transformaram neste hino à natureza. Para além de se visualizar toda a beleza da Islândia, pode-se observar que o sol nunca se põe, o verdadeiro "Midnight Sun".

via: Swipefile

27 outubro 2011

Portugal com poucos bebés num mundo de 7000 milhões de pessoas

Portugal está bem colocado nos tradicionais índices civilizacionais: está em 11º na mortalidade até aos cinco anos, com 3,7 crianças falecidas em cada mil que nascem, e na esperança de vida surge com um dos mais elevados valores entre os 188 Estados da tabela, com 83 anos para as mulheres e 77 para os homens que nasçam até 2015.

Mas Portugal tem a terceira pior taxa de fertilidade no mundo, logo a seguir à Bósnia-Herzegovina e Malta: para o período 2010-2015, a previsão é que nasçam apenas 1,3 filhos por mulher em Portugal, bem menos do que os 2,1 necessários para a reposição das gerações.

Hoje, 42% da população mundial vive em países onde não nascem bebés suficientes para pelo menos substituir os seus pais. Isso é o que está a acontecer na maior parte dos países ocidentais, embora alguns sejam excepção, como a Islândia e a Irlanda.

As projecções das Nações Unidas apontam para que em 2050 deverão existir 9,3 mil milhões de seres humanos na Terra e mais de 10 mil milhões até ao fim do século. A maior parte deste crescimento ocorrerá nos países em desenvolvimento com maiores taxas de fertilidade – 39 em África, nove na Ásia, seis na Oceania e quatro na América Latina.

Enquanto no mundo desenvolvido a população está a envelhecer, em parte dos países em desenvolvimento o fenómeno é inverso. “Enquanto a falta de mão-de-obra ameaça as economias de alguns países industrializados, os potenciais migrantes desempregados dos países em desenvolvimento encontram cada vez mais fronteiras encerradas para a experiência que podem oferecer”, diz o relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a População. “E, apesar dos progressos na redução da pobreza extrema, o fosso entre os pobres e os ricos está a aprofundar-se em todo o lado”, completa o relatório.

Apesar do previsto aumento populacional nas próximas décadas, a velocidade a que a humanidade está a crescer está a diminuir: se demorámos 12 anos a passar de 6000 a 7000 milhões, devemos levar 13 anos para chegar aos 8000 milhões, e 18 anos para alcançar os 9000. Para chegar aos 10.000 milhões devemos ter de esperar até ao fim do século.



Fonte: publico.pt

"The places we live"


Jonas Bendiksen começou a trabalhar no projeto "The Places We Live" em 2005, com o objetivo de retratar através de fotografias a pobreza urbana. As fotografias que podem ver fazem parte de uma exposição que podem ver aqui (seguindo o link), pois está disponível online.
As imagens são extremamente expressivas e complementam muito do que se vem falando nas aulas do oitavo, nono e décimo segundo anos. Apesar de não ser exclusivamente para esses alunos, é importante perceberem a grande oposição que existe entre os países desenvolvidos e os menos desenvolvidos, que por um conjunto de obstáculos não têm conseguido melhorar a qualidade de vida das suas populações.
Para veres a exposição segue o seguinte link:
Índia - Mumbai (2006) - Jonas Bendiksen

26 outubro 2011

A população mundial quando nascemos...

O Guardian, apresenta uma excelente aplicação que nos permite conhecer o número da população mundial no dia do nosso nascimento. Além do valor da população total, apresenta também dados demográficos muito interessantes.

A ver obrigatoriamente...

Evolução da população na Europa e no Mundo

Gráfico muito interessante, publicado no Guardian.


As consequências do mau tempo na Europa

A chuva forte e as suas consequências na Europa.

A ver atentamente...

A ver atentamente as consequências do crescimento da população mundial.

População mundial pode chegar aos sete mil milhões em Outubro

Esta evolução corresponde ao cenário “médio” da ONU, que assume que a taxa mundial de fertilidade cairá de 2,5 filhos por mulher hoje para 2,2 em 2050 e 2,0 em 2100. Num comunicado de imprensa, a Divisão de População da ONU explica que os cenários para daqui a quatro décadas são mais seguros dos que os para o fim do século, “porque as pessoas que terão 40 ou mais anos em 2050 já nasceram”.

A estimativa para 2050 – 9,3 mil milhões de habitantes – é ligeiramente superior à da penúltima revisão dos dados, apresentada em 2008, e que apontava para 9,1 mil milhões de habitantes. Variações dessa ordem são comuns entre as projecções que a ONU apresenta a cada dois anos.

Com base nas tendências actuais, os sete mil milhões de habitantes serão atingidos dia 31 de Outubro deste ano, segundo a ONU. O Departamento de Censos dos Estados Unidos tem números diferentes e acredita que os sete mil milhões só serão ultrapassados em meados de 2012.

Seja como for, as novas projecções da ONU confirmam que o aumento da população tende a desacelerar, a nível global. Mas a nível regional, há diferenças significativas. Nos países com maior taxa de fertilidade – 39 em África, nove na Ásia, seis na Oceania e quatro na América Latina –, a população ainda estará a subir 0,5 por cento ao ano no final deste século. Mas no conjunto dos países com fertilidade baixa ou intermédia, a população já estará, nesta altura, em queda, a um ritmo de 0,3 por cento ao ano.

A Europa, segundo a ONU, atingirá o seu pico populacional em 2020, com 740 milhões de habitantes. Para a China, o pico será em 2030, com 1,4 mil milhões de habitantes. A Índia ultrapassará a China, podendo chegar a um máximo de 1,7 mil milhões de habitantes em 2060.

Os números da ONU alteram-se radicalmente com pequenas alterações nos pressupostos dos cenários. A variante “alta” dos cenários – em que cada mulher tem, em média, mais 0,5 filhos do que na variante “média” – a população em 2050 já chega a 10,6 mil milhões de habitantes e sobe ainda para 15,8 mil milhões em 2100. Na varianta “baixa” – que assume menor fertilidade – a Terra atinge um pico demográfico em torno de oito mil milhões de habiantes, na metade do século, e cai para 6,2 mil milhões até 2100.



www.publico.pt

14 outubro 2011

O Verão continua... (03/10 a 09/10)

A estação meteorológica não engana e, como temos sentido, o Verão continua, apesar de o Outono já cá estar. As previsões indicam ,mais alguns dias de calor. Destaque para o gráfico das temperaturas mais elevadas que registou na quarta-feira, dia 5 de Outubro uma temperatura superior a 29ºC. Tal como o post anterior refere, este mês está-se a revelar o mais quente dos últimos 70 anos. Quanto ao vento, este não tem estado muito intenso, distante das nortadas de Julho e Agosto, tendo atingido a sua velocidade máxima (16 Km/h) no dia 9 de Outubro.

´Temperatura

Temperaturas mais elevadas 

Velocidade do vento 


Calor em Outubro bate recordes de 70 anos

Segundo dados do Instituto de Meteorologia, os dez primeiros dias do mês foram de facto excepcionais. A temperatura média no Continente foi 4,4ºC superior à média para o mesmo período. No Porto, com uma temperatura média de 21,8ºC, o desvio chegou a 6,2ºC.

Pelo menos onze recordes de temperatura máxima foram batidos ou igualados. Em seis pontos do país – Évora, Bragança, Montalegre, Mirandela e Guarda – o calor chegou a níveis nunca alcançados desde 1941, data em que começa a série de registos das estações meteorológicas nestas áreas. Noutras seis estações – Castelo Branco, Lisboa, Monção, Cabril, Mogadouro e Carrazeda de Ansiães – também foram ultrapassados os recordes. Mas como as séries de dados são mais curtas, tudo que se pode dizer é o que nunca os termómetros estiveram tão altos nas últimas duas a quatro décadas.

Ter o termómetro ocasionalmente acima dos 30ºC em Outubro não é uma raridade absoluta. “que não é comum é que haja tantos dias seguidos de tempo quente”, diz a meteorologista Maria João Frade, do Instituto de Meteorologia.

Mais uma vez, os números não deixam margem para dúvidas. Nada menos do que vinte pontos do país enfrentaram uma onda de calor, no sentido técnico do termo – ou seja, mais de seis dias seguidos com temperaturas mais de 5ºC acima da média. Em pelo menos duas estações meteorológicas – Alvega (em Abrantes) e Alcácer do Sal – a onda de calor durou 12 dias, até 7 de Outubro.

Uma onda de calor tão longa faz lembrar o Verão de 2003, quando a canícula estendeu-se por duas semanas, com consequências dramáticas nos fogos florestais e na mortalidade da população. Embora as temperaturas agora sejam bem menores, os fogos multiplicaram-se em Outubro e a Direcção-Geral de Saúde prolongou o seu Plano de Contingência para Ondas de Calor.

A própria razão do calor é semelhante à de há oito anos. Uma zona de alta pressão estacionou sobre parte da Europa, formando uma espécie de parede que bloqueia a chegada do tempo húmido do Atlântico e que traz ar quente do Leste. Resultado: calor e tempo seco em Portugal, França, Espanha, Reino Unido e outros países.

“Este bloqueio não é muito diferente do que o que se observou em 2003”, afirma o climatologista Ricardo Trigo, do Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa. Além disso, a temperatura da superfície do mar no Atlântico tem estado mais elevada do que a média. “Isto é muito importante”, diz Ricardo Trigo.

O início de Outubro está a contribuir para a situação de seca meteorológica que já abrangia a maior parte do país no final de Setembro, especialmente no litoral Norte, segundo o Instituto de Meteorologia.

Mas, apesar da falta de chuva, as barragens estão com níveis normais ou até acima da média. Das 55 albufeiras monitorizadas pelo Instituto da Água (Inag), apenas oito entraram em Outubro com menos de 40 por cento da sua capacidade. Apenas nas bacias do Douro, Lima, Cávado e Ave, o nível estava abaixo da média.

O início seco de Outubro não chegará para alterar radicalmente este quadro. “Com as secas, as coisas não variam de um dia para o outro”, explica Rui Rodrigues, responsável do Inag pela monitorização dos recursos hídricos. Apenas em áreas abastecidas por pequenas albufeiras – como Bragança, que está em risco de ficar sem água – pode haver alterações mais rápidas, segundo Rodrigues.

O calor tem, no entanto, os dias contados. Segundo o Instituto de Meteorologia, as temperaturas vão começar a baixar gradualmente a partir do sábado, primeiro no litoral. Quanto à chuva, talvez para a semana.

Fonte: publico.pt

09 outubro 2011

Draconídeos 20


A cada 6.6 anos, o cometa 21P/Giacobini-Zinner passa na região mais interior do Sistema Solar, e a cada visita deixa um estreito filamento de poeira. Ao longo do tempo formou-se uma rede de filamentos por onde a Terra passa anualmente no início de outubro. “Habitualmente a Terra passa nos intervalos entre filamentos, 'raspando' um ou outro filamento, mas por vezes o planeta atravessa mesmo um filamento e é nessa altura que começa o fogo de artifício”, afirma Bill Cooke doMeteoroid Environment Office da NASA.

Previsões levadas a cabo por diferentes equipas de investigadores, que estudam meteoros, apontam para que na noite do dia 8 de outubro de 2011 a Terra atravesse filamentos deixados pelo cometa aquando das passagens de 1900 e 1907, o que poderá traduzir-se em taxas da ordem de 200 a 600 meteoros por hora. A NASA prevê mesmo 750 meteoros/hora enquanto que Paul Wiegert, da Universidade de Western Ontario, no Canadá, aponta para 1.000 meteoros/hora o que corresponde a um chuva de meteoros. Não é algo inédito: em 1933 e 1946 a taxa dos Draconídeos atingiu valores da ordem dos 10.000 meteoros/hora!Os meteoros do cometa Giacobini-Zinner parecem surgir da constelação de Dragão - por isso o seu nome. São meteoros bastante lentos, com velocidades de 20 quilómetros por segundo. Este valor baixo faz com que não sejam muito perigosos para os satélites que se encontram em órbita e sejam fáceis de distinguir no céu.O pico da atividade está prevista para o intervalo entre as 20:00 e as 22:00 horas (hora de Portugal Continental). No entanto, a Lua poderá afetar um pouco as observações porque estará quase cheia. De qualquer forma aproveite para olhar para o céu na noite de sábado, pois pode ser que veja passar algumas estrelas cadentes. Boas observações.
www.caup.pt



Europa prepara-se para a "tempestade de estrelas perfeita"

Investigadores de todo o mundo concentram-se no sábado em numerosos lugares europeus para observar o que muitos consideram ser "a tempestade de estrelas perfeita".

O fenómeno será seguido por uma câmara de alta definição instalada num globo sonda estratosférico lançado pela Universidade Complutense de Madrid, noticia a agência EFE.

A chuva de estrelas conhecida como "tempestade das dracónidas" produz-se no sábado entre as 18:00 e as 24:00 (hora peninsular) e se as condições meteorológicas permitirem uma boa observação da espetacularidade do fenómeno poderá traduzir-se em mais de quinhentas estrelas cadentes à hora.

Porém, duas circunstâncias amainarão essa contemplação: a primeira é que o outono parece que vai finalmente entrar na península e a agência estatal espanhola de meteorologia prevê para sábado um céu repleto de nuvens em toda a Espanha e nos dois arquipélagos.

A segunda é que a lua está em fase crescente e o céu muito luminoso até quarta-feira.

Chuva de estrelas mais intensa desde 2002


Visível ou não, a atividade da "tempestade" de sábado será até sete vezes maior do que a das populares "perseidas" ou "lágrimas de S. Lourenço", que cada ano se produzem a 11 de agosto.

Será a chuva de estrelas cadentes mais intensa desde 2002 e não voltará a repetir-se tão intensamente nos próximos 10 anos.

As "dracónidas" produzem-se quando a órbita da Terra se cruza com as nuvens de partículas que deixam no seu caminho os cometas e no sábado, entre o entardecer e a meia-noite, a Terra atravessará uma densa nuvem de partículas deixadas por um cometa (o 21P/Giacobini-Zinner), entre finais do século XIX e princípios do século XX, segundo informação facultada pela Universidade Complutense de Madrid.

A interação com essas partículas, do tamanho de grãos de areia, com a Terra não representa qualquer perigo, mas o estudo deste tipo de eventos tem muita importância para os investigadores porque podem afetar os satélites.

Fonte:expresso.pt

03 outubro 2011

Dados meteorológicos 25/09 a 02/10

As temperaturas de finais de Setembro e inícios de Outubro, não se identificam com a estação do ano em que nos encontramos. As temperaturas mantêm-se invariavelmente elevadas, lembrando-nos um Verão fora de época.




Através do gráfico, podemos ver que as temperaturas têm vindo constantemente a aumentar ao longo dos dias. Curioso o facto de a temperatura mais baixa registada, ter sido durante a madrugada de segunda-feira, próxima dos 14ºC.


O gráfico acima representa as temperaturas máximas registadas na nossa estação e verifica-se que ao longo dos dias a temperatura tem registado novos máximos. Se no domingo a temperatura mais alta foi de 22,4ºC, no sábado ela atingiu os 28,8ºC.


Este último gráfico mostra-nos o Indíce de Radiação Ultra-violeta. Os valores próximos do 0.0, reportam-se às noites. Verifica-se que a radiação ultra-violeta tem apresentado valores entre is 4 e os 5. De recordar que com estes valores, que são considerados moderados, é aconselhado o uso de óculos de sol e protector solar. 

26 setembro 2011

Satélite da NASA caiu no oceano Pacífico

“O Joint Space Operations Center na base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia, disse que o satélite penetrou a atmosfera por cima do oceano Pacífico”, escreve a NASA, no 15º comunicado sobre o destino do Atmosphere Research Sattelite (Satélite de Investigação da Atmosfera Superior).

Desde dia 12 de Setembro que a NASA envia descrições da situação do UARS. A data da queda estava apontada para sexta-feira, mas os efeitos da actividade solar fizeram atrasá-lo.

A nave pesava cerca de seis toneladas, e esperava-se que 26 das suas peças não se desintegrassem durante a reentrada e atingissem a superfície. Algumas delas pesam mais do que cem quilos e segundo os cálculos iriam espalhar-se ao longo de 800 quilómetros. O risco de uma dessas peças acertar e matar alguém é de um em 3200. Isto não significa que cada pessoa tenha esta probabilidade de apanhar com um pedaço do satélite, mas sim que seriam necessárias, teoricamente, 3200 quedas do satélite UARS para que uma única pessoa em todo o mundo fosse atingida. Uma hipótese que a agência considera remota.

Espera-se agora conhecer o local e a altura exacta em que o satélite se afundou no oceano. Esta manhã, a BBC News avançava que no Twitter apareceu que algumas das peças tinham caído no Canadá, mas a informação não tinha sido confirmada. “A localização e altura precisa da reentrada ainda não são conhecidas com certeza”, declarou a NASA.

O UARS foi lançado em 1991 para uma altitude de cerca de 575 quilómetros, onde esteve a medir a química da parte superior da atmosfera, e manteve as suas funções científicas até 2005. Leituras que foram aplicadas em estudos sobre o buraco do ozono ou as alterações climáticas.

No final desse ano foi enviado para uma órbita mais próxima da Terra, a 360 quilómetros, de modo a acelerar a sua reentrada na Terra e evitar que se mantivesse muito tempo no espaço. Este método, cada vez mais utilizado pelas agências espaciais, previne que os objectos enviados para o espaço se mantenham muito tempo, arriscando-se a entrar em colisões com outros satélites, o que faz multiplicar o lixo espacial.

Caso algum dos objectos do UARS fosse encontrado em terra, a NASA avisava num comunicado para “não mexer, se encontrar algo que possa pensar ser uma peça”, e para entrar em contacto com as autoridades locais e pedir ajuda.

Legalmente, a agência norte-americana é dona de qualquer pedaço de um satélite seu que caia em qualquer local.

O lixo especial

Artigo interessante sobre o lixo espacial.

http://static.publico.pt/homepage/infografia/ciencias/satelite/

21 setembro 2011

Amanhã festeja-se o Dia Europeu Sem Carros no Colégio de Amorim

Como habitualmente, o Colégio de Amorim associa-se à celebração do Dia Europeu Sem Carros. A actividade tem como principal objectivo alertar a comunidade escolar e a área em que se insere, para a importância de adoptarmos novas estratégias de mobilidade, que promovam uma protecção do ambiente.

Dia Europeu Sem Carros - o que podemos fazer


Como cidadão, posso tomar as seguintes medidas para melhorar o ambiente na cidade:

•Optar por viver perto de transportes públicos e do local de trabalho; 
• Ponderar alternativas ao automóvel, como as deslocações a pé, de bicicleta,nos transportes públicos ou a utilização colectiva do carro; 
• Solicitar um horário flexível ou um regime de teletrabalho; 
•Incentivar o meu empregador a pôr em prática planos de deslocação para o trabalho;
• Escolher a escola mais próxima para os meus filhos e participar em iniciativas da escola que visem fomentar “comboios de caminhantes ou de bicicletas”; 
• Familiarizar os meus filhos com os transportes públicos, com os horários destes e ensiná-los a deslocarem-se sozinhos.
•Mostrar às autoridades locais que apoio medidas destinadas a melhorar as infra-estruturas para o transporte público e para o trânsito de peões e ciclistas; 
•Conduzir tão bem quanto possível a fim de reduzir as emissões de gases, respeitar os limites de velocidade e assegurar que o carro esteja em perfeitas condições e os pneus com a pressão recomendada.

www.apambiente.pt

Satélite vai cair na Terra entre quinta e sábado em local desconhecido




O UARS, acrónimo para Upper Atmosphere Research Sattelite (Satélite de Investigação da Atmosfera Superior), pesa 5668 quilos e a NASA estima que há 26 peças que vão sobreviver à entrada na atmosfera que ao todo pesam 532 quilos. A peça mais pesada terá 158,3 quilos.

Os cientistas sabem que, devido à orbita onde o satélite se encontra, irá atingir uma região da Terra entre a latitude 57º Norte e 57º Sul, ou seja, todas as regiões habitadas do globo excepto o território a norte da latitude da Dinamarca. As 26 peças não vão cair todas na mesma região, a desintegração do satélite vai fazer com que elas se espalhem ao longo de 800 quilómetros.
Todos os dias a NASA vai actualizando a informação sobre a descida do satélite, a velocidade e o dia em que ele vai cair. Para já está previsto que seja a 23 de Setembro, na próxima sexta-feira, com um intervalo de mais ou menos um dia.A NASA refere que desde o início da era espacial que máquinas maiores não comandadas já caíram na Terra e até agora não há registo de ninguém ferido ou morto por elas. 


Hoje, várias agências espaciais do mundo procuram construir satélites que reduzam o risco de vida humana durante a queda na Terra para um em 10.000.O UARS foi lançado em 1991 para uma altitude de cerca de 575 quilómetros, onde esteve a medir a química da parte superior da atmosfera, e manteve as suas funções científicas até 2005. 


No final desse ano foi enviado para uma órbita mais inferior de cerca de 360 quilómetros de modo a acelerar a sua reentrada na Terra e evitar que se mantivesse muito tempo no espaço onde poderia colidir com outros satélites e multiplicar os pedaços de lixo espacial.A NASA avisa ainda num comunicado para “não mexer, se encontrar algo que possa pensar ser uma peça do UARS” e para entrar em contacto com as autoridades locais e pedir ajuda.

29 agosto 2011

Degelo acentuado abre duas rotas de navegação no Árctico



As imagens de satélite mostram que se aproxima outro ano abaixo da média no que diz respeito à cobertura de gelo no Árctico. O degelo durante os meses de Verão abriu duas grandes vias para a navegação no Oceano Árctico.

Em 2008, os satélites registaram a abertura simultânea da Passagem do Noroeste e da Rota do Mar do Norte, pela primeira vez desde que se iniciaram as observações de satélite, nos anos setenta; agora ocorreu novamente. 

A Rota do Mar do Norte, por cima da Rússia, tem estado aberta ao tráfego marítimo desde meados de Agosto; e agora parece estar também aberta a Passagem Noroeste, de acordo com observações de satélite recentes.

“Ainda faltam três ou quatro semanas para que se alcance o mínimo de cobertura de gelo, e o que vier a acontecer dependerá muito das condições meteorológicas no Árctico estas semanas”, disse Toudal Pedersen, investigador do Instituto Meteorológico Dinamarquês.

“No entanto, quer alcancemos um mínimo absoluto quer não, este ano confirma-se que estamos num novo regime, com muito menos gelo que anteriormente, durante o Verão.

“Nos últimos cinco verões tivemos as coberturas de gelo mais escassas alguma vez registadas”.
Todos os anos, por cima do Árctico forma-se uma grande cobertura de gelo flutuante que depois se derrete, só que a taxa de degelo foi acelerada.

Durante os últimos 30 anos os satélites que observam o Árctico registaram reduções na cobertura mínima de gelo, no final do Verão: dos 8 milhões de quilómetros quadrados no início dos anos oitenta, ao mínimo histórico de menos de 4,24 milhões de quilómetros quadrados em 2007.

El Niño (em que consiste?)

O El Niño é um fenómeno oceano-atmosférico que influencia o clima regional e global, mudando a circulação geral da atmosfera e constituindo-se como um dos princpais responsáveis por anos secos. Este fenómeno surge com o aquecimento das águas superficiais do sector centro-leste do Oceano Pacífico, predominantemente na sua faixa equatorial. Este fenómeno ocorre com intervalos médios de quatro anos e pode durar entre 6 e 15 meses.




A influência do clima nos conflitos armados

Sempre se tentou relacionar acontecimentos climáticos e meteorológicos a conflitos, guerras ou fins de civilizações, desde a queda do império Egípcio em 2180 a.C. até à Revolução Francesa, em 1789. O que agora uma equipa de cientistas acrescentou foram números que mostram que o fenómeno climático El Niño faz duplicar as probabilidades da existência de guerras e conflitos civis nas regiões do globo que sofrem os efeitos do aquecimento das águas do oceano Pacífico. O estudo publicado nesta quarta-feira na edição online da revista Nature defende ainda que um quinto dos conflitos no mundo desde 1950 está associado de alguma forma a este fenómeno.

“Tradicionalmente, pensa-se que os fenómenos socioeconómicos são os principais responsáveis pelos conflitos. O que é surpreendente no nosso estudo é a capacidade que o clima global tem para provocar violência”, disse ao PÚBLICO Kyle Meng, da Universidade de Columbia, Nova Iorque (EUA) e um dos três investigadores responsáveis pelo estudo.

O El Niño serve como modelo perfeito para estudar a dicotomia entre guerras e clima. Acontece a cada três a sete anos, faz subir as temperaturas e diminui as chuvas nas zonas dos trópicos, e é alternado pela La Niña, que se traduz por um arrefecimento das águas do Pacífico, e que inverte a situação meteorológica dos países afectados pelo El Niño.

Os investigadores dividiram os países da Terra num grupo afectado pelo fenómeno e noutro não afectado. Depois mediram os conflitos civis desde 1950, partindo do princípio que um novo conflito num país tinha que estar temporalmente separado do anterior por dois anos e tinha que ter sido responsável por pelo menos 25 mortos. Os dados incluíram ao todo 234 conflitos, mais de metade matou acima de mil pessoas.

Antecipar crises

Os resultados mostram que nos anos de El Niño, os países que estão sob a sua influência climática duplicam a probabilidade de três para seis por cento de iniciarem um conflito civil. No grupo de países que não estão sob o jugo do El Niño — Europa, Ásia e parte da América do Norte —, a probabilidade do início de uma guerra civil é sempre de dois por cento ao longo dos anos. “É muito difícil dizer se estes países são mais pacíficos porque estão menos expostos aos efeitos do El Niño ou porque têm instituições políticas estáveis ou por outra razão qualquer”, disse Meng.

O estudo conclui também que nos últimos 60 anos, o El Niño “pode ter afectado” 21 por cento dos conflitos no mundo e 30 por cento dos conflitos nos países susceptíveis ao fenómeno. “O mais importante deste estudo é que olha para os tempos modernos, e é feito numa escala global”, disse por comunicado Solomon Hsiang, co-autor do artigo, acrescentando que as pessoas não podem argumentar que a humanidade está imune ao clima.

Segundo o autor, a crise actual na Somália, onde já foi declarada a fome, é um exemplo perfeito das consequências do El Niño.

Apesar do estudo não fazer uma ligação directa entre os efeitos do El Niño e o início dos conflitos, os autores defendem que já se pode actuar sobre o problema. Pode-se prever o El Niño e “o mundo tem algum tempo de avanço para se preparar para surtos de violência, muito pode ser feito por instituições como a ONU”, disse Meng.

Fonte:publico.pt

Destruição provocada pelo Furacão Irene (imagens)

Times Square - Nova Iorque
 Fotografia: Peter Jones/Reuters


Virginia Beach, VA
Fotografia: Brendan Hoffman/Getty Images

Hatteras Island, NC
Fotografia: Jim R Bounds/AP

Nags Head, North Carolina
Fotografia: Jim Lo Scalzo/EPA

Nags Head, North Carolina
Fotografia: Jim Lo Scalzo/EPA

 Manteo, North Carolina
Fotografia: John Bazemore/AP

Fonte: guardian.co.uk

A formação dos ciclones tropicais (furacão)



Furacão Irene (imagem de radar)


Fonte: wunderground.com


Para verem a imagem em foramato dinâmico cliquem no link:

26 julho 2011

Vento das últimas semanas abranda a partir de 5.ª feira

O vento intenso que se tem sentido nas últimas semanas em Portugal Continental começou a diminuir e terá um maior enfraquecimento a partir de quinta-feira, de acordo com o Instituto de Meteorologia (IM).

Também a temperatura máxima começou a subir e a tendência deverá manter-se, prevendo o IM que os termómetros subam nos próximos dias para "valores superiores ao normal". O IM explica que a diminuição do vento e o aumento da temperatura se deve a "um ligeiro enfraquecimento do anticiclone localizado nos Açores e a uma alteração na posição, deslocamento para leste, e intensidade da depressão que se encontrava centrada nas Ilhas Britânicas".

O Instituto refere que desde o dia 3 de Julho, uma alteração da situação meteorológica "originou no território do continente descida das temperaturas e aumento da intensidade de vento, que passou a soprar moderado a forte em particular no litoral oeste, nomeadamente a partir de dia 17 de Julho". Nesse dia registaram-se rajadas de 74 quilómetros por hora em Lisboa e 56 quilómetros por hora em Setúbal.

"Associada a esta situação meteorológica de vento registaram-se, até ao passado dia 20, em todo o território, à excepção da região do Algarve, nomeadamente no litoral oeste, temperaturas abaixo do normal para a época", adianta o IM.

Fonte: dn.pt

21 julho 2011

As consequências de uma população estimada de 7 mil milhões...

Artigo muito interessante, mas em inglês...
Segue o link:
http://www.guardian.co.uk/environment/2011/jul/18/population-7-billion-planet

ONU considera clima uma ameaça à paz mundial

As alterações climáticas são uma ameaça real à paz mundial, reconheceu ontem, pela primeira vez, o Conselho de Segurança da ONU, referindo-se, por exemplo, à perda de território por alguns países devido à subida do nível do mar. Há já quatro anos que o Conselho de Segurança da ONU não falava de Ambiente. "Fenómenos extremos são cada vez mais frequentes e intensos, tanto em países ricos como em países pobres. Devastam vidas mas também infra-estruturas, instituições e orçamentos financeiros", disse Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU.

Achim Steiner, director-executivo do Pnua (Programa das Nações Unidas para o Ambiente), comentou não existirem dúvidas hoje de que "as alterações climáticas têm implicações para a estabilidade e segurança globais aos níveis económico, social e ambiental. Esses efeitos transcendem a capacidade das nações, isoladas, para gerir os problemas".

A declaração oficial aprovada ontem pelo Conselho de Segurança da ONU expressa preocupação com os "efeitos adversos que as alterações climáticas poderão ter no agravamento das actuais ameaças à paz e segurança internacionais". Um dos exemplos referidos é a perda de território em alguns Estados, causada pela subida do nível do mar, segundo a declaração lida pelo embaixador Peter Wittig, da Alemanha, que este mês assegura a presidência rotativa do organismo.

Como resposta a esta ameaça, Ban Ki-moon pediu mais protecção das florestas, tecnologias e medidas de adaptação às alterações climáticas. "Temos de reconhecer que não existem espectadores quando se trata de garantir o futuro do nosso planeta", declarou o secretário-geral da ONU. Ban Ki-moon pediu ainda uma fórmula política que garanta a continuidade da adesão dos países aos compromissos no âmbito do Protocolo de Quioto (que expira a 31 de Dezembro de 2012).

Oposição da Rússia

Segundo noticia hoje a BBC, a Rússia rejeitou a declaração que admite a ligação entre clima e paz mundial, mas acabou por aceitar um texto mais leve. Fontes diplomáticas ouvidas pela BBC deram conta de intensas negociações entre a Alemanha e a Rússia antes da aprovação da declaração.

O enviado russo, Alexandre Pankin, alegou que esta declaração era desnecessária. "Acreditamos que envolver o Conselho de Segurança numa análise sobre as alterações climáticas não trará nenhuma mais-valia e apenas vai gerar uma maior politização da questão e um aumento dos desacordos entre países", disse Pankin, citado pela BBC.

Opinião oposta teve a embaixadora norte-americana, Susan Rice, segundo a qual este organismo tem "uma responsabilidade essencial na resposta às implicações das alterações climáticas na paz e segurança". Além disso, considerou que todos os países devem pedir medidas.

Fonte: publico.pt

19 julho 2011

Temperaturas vão manter-se mais baixas que o normal

Nos próximos dois dias, a temperatura em Lisboa deverá voltar a atingir os 26 graus, ou seja "dois graus abaixo do valor normal para este mês de julho".  "Nas zonas onde estamos a prever temperaturas mais altas, como Évora e Beja, com 34 graus, já estão acima do normal para este mês", referiu.

Relativamente à chuva, Bruno Café explicou que "é muito raro haver um mês em que não haja precipitação nenhuma". "Esta precipitação que tem ocorrido ultimamente é uma precipitação fraca, que está associada a ondulações frontais que passam a latitudes mais a norte de Portugal e acabam por trazer alguma nebulosidade", indicou.

De acordo com o meteorologista, "normalmente essa precipitação ocorre durante a noite até ao início da manhã e no litoral norte e centro. Mas, não é um fenómeno anormal".

Fonte: Expresso

30 junho 2011

Resultados preliminares dos Censos

Fonte: publico.pt

O Público apresenta na sua página na internet os resultados preliminares do Recenseamento Geral da População. Os gráficos mostram uma evolução positiva em termos demográficos, verificando-se um aumento de 1,9%, relativamente ao ano de 2001.

“A Odisseia de Fernão de Magalhães”